PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DA ESTIMULAÇÃO ELETROMAGNÉTICA CRANIANA COMO ADJUVANTE NO TRATAMENTO DE DEPRESSÃO
Resumo
Nesta pesquisa foram investigados pacientes de cinco estados brasileiros Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rondônia e Minas Gerais que fizeram uso da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) com foco em tratar transtorno depressivo maior, a partir de uma visão intrínseca e individual. Empregou-se como ferramenta o questionário pela plataforma google forms, para realizar as análises dos dados utilizou-se de gráficos disponibilizados pelo software Jamovi e tabelas para facilitar o entendimento e interpretação dos resultados. No total participaram 12 pacientes, todos relataram que possuíam ou já haviam tido quadro de depressão e fizeram uso da EMT para tratamento dela, onde tiveram respostas positivas também para outros transtornos, como terapêutica complementar, como ansiedade e bipolaridade. Essa pesquisa teve o objetivo de apurar um levantamento quanto ao nível de satisfação dos pacientes frente ao tratamento de depressão com a EMT. Os resultados dos pacientes dentro do tratamento foram todos positivos quanto ao nível de satisfação, apresentando melhora no quadro de depressão, sendo assim a EMT é uma poderosa potencializadora terapia complementar no quadro de remissão depressivo quando usada em conjunto com fármacos, psicoterapia e reposição vitamínica, sendo assim, é de grande interesse sua utilização em casos clínicos resistentes de depressão, atuando como moduladora das sinapses químicas entre os neurônios, facilitando a troca entre vias dos receptores e recaptadores de neurotransmissores, fazendo com que voltem atuar de maneira considerada estável e adequada, impactando na melhor qualidade de vida e impacto positivo na saúde mental relatada em 100%desses participantes, assim, esta pesquisa abre portas para mais estudos sobre o impacto da EMT na vida dos pacientes.
PALAVRAS-CHAVE: Estimulação Magnética Transcraniana; Depressão; Satisfação; Saúde Mental; Tratamento.
