PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE PARA A POPULAÇÃO TRANSGÊNERO
Resumo
RESUMO
Este artigo se constitui em um percurso histórico ao longo da construção das Políticas Públicas de Saúde da população LGBTT e seus enfrentamentos, afim de compreender o processo de visibilidade da população transgênero como parte deste grupo. Dessa forma, recorremos a pesquisa bibliográfica de perfil qualitativo, que nos possibilita compreender como se dá os significados referentes às políticas públicas que envolvem o público transgênero, bem como a inserção da atuação da psicologia nesta política. Utilizou-se dos pressupostos teóricos-metodológicos da psicologia social e de áreas afins. As discussões acerca das Políticas Públicas de Saúde LGBTT intensificam a partir do ano 2008, devido a reivindicações desta população em busca de igualdade e equidade nos serviços. No entanto, é somente em 2011 que uma comissão do Conselho Federal de Psicologia (CFP) passa a compor o quadro de colaboradores que em conjunto com a população LGBTT pensam sobre os atravessamentos que compõem as políticas. Faz-se necessário uma atuação mais presente de nossos profissionais neste campo de atuação que se expande a cada dia, cabe a nós psicólogos e profissionais da saúde promover espaços que contribuam com discussões atuais sobre a temática e, ainda, empenhar através do papel da psicologia a construção de novos sentidos para as políticas públicas de saúde da população Transgênero ressaltando as reivindicações centrais desse público, articulando-as aos sentidos expressos pelo Código de Ética do Profissional Psicólogo, bem como aos direitos e a dignidade humana.
PALAVRAS CHAVE: Psicologia Social; Políticas Públicas; Saúde; LGBT; Transgênero.